A escassez de matérias-primas e embalagens está afetando indústrias de todo o país. E aqui em Santa Maria, não é diferente. Segundo fonte da coluna no Parque Industrial e Tecnológico (antigo Distrito Industrial), várias fábricas da cidade estão enfrentando dificuldades pontuais. A indústria de implementos agrícolas Agrimec, por exemplo, não está conseguindo achar chapas de aço de algumas espessuras, assim como bobinas de chapas galvanizadas, arames de solda, consumíveis de solda, corte plasma e bobinas de alumínio. Fornecedores de vidros e plásticos também não estão conseguindo produtos para entregar. Em alguns casos, quando até conseguem, mas o preço está até 60% mais salgado. É que vale a lei a oferta e da procura. Devido a isso, desde agosto, a empresa já terá de fazer a terceira atualização nas tabelas de preços de seus implementos, obrigando-se a subir os valores para compensar o aumento dos custos.
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No setor moveleiro, há casos de faltas de chapas de MDF, enquanto outras fábricas não conseguem embalagens de papelão.
Algumas empresas que conseguiram antecipar compras ainda têm estoques de insumos para os próximos meses, como é o caso da Agrimec. Porém, outras estão tendo dificuldades. O maior problema é enfrentado pelas empresas menores, já que quem garante maiores compras acaba fechando contrato com as fornecedoras.
A situação não chega a provocar grandes atrasos na fabricação e entrega de produtos nas indústrias, mas muitas delas estão tendo trabalho redobrado para correr atrás de fornecedores, além de sofrer com a alta expressiva dos preços.
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